'Buscamos mostrar o 'barulho' da fome', diz criador de coreografia impactante no Enart; VÍDEO
29/11/2023
Campeão pelo DTG Ponho Verde, de Panambi, coreógrafo Alexa Balaca também criou dança sobre a falta de comida que atinge famílias carentes, apresentada pelo Centro Nativista Boitatá, de São Borja. Dança arrancou aplausos no palco em Santa Cruz do Sul. Apresentação na 36ª edição do Enart
Deivis Bueno/Estampa da Tradição Fotografia
Desafio da sociedade nos tempos atuais, o drama da fome foi levado ao palco do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), em Santa Cruz do Sul, pelo Centro Nativista Boitatá, de São Borja. A criação foi do genial coreógrafo Alex Balaca, vencedor nas modalidades coreografia de entrada e de saída, pelo DTG Ponche Verde, de Panambi, primeiro colocado nas danças tradicionais.
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O profissional diz que tentou levar ao tablado a ideia de que a comida é quase uma "miragem" para muitas pessoas. "Um desejo que não se alcança", define.
A invernada da entidade levou para o palco uma mesa com pratos e talheres que também serviram como instrumentos de percussão, utilizados para simbolizar o "barulho da fome".
"A coreografia retrata o que a comida representa para muitas pessoas: algo distante, uma miragem inalcançável. Mas a fome também grita, ecoa, bate na cabeça das pessoas", explica o coreógrafo.
Destaco aqui a interpretação dos dançarinos, digna dos principais teatros da Broadway. Magnífico!
Assista:
Coreografia impactante retrata o 'barulho da fome' em festival no RS